Eae pessoal, blzinha? De volta com o HCNC hoje com um post especial sobre os recentes monstros do grupo dos DDD (Different Dimension Demon/Demônio da Dimensão Diferente), apresentado no anime e mangá do Yu-Gi-Oh Arc-V. O deck acabou de receber suas primeiras remessas de cartas, pequenas, nas revistas da V Jump (revista onde é publicado os mangás spin-off do Yu-Gi-Oh) e num pacote especial lançado dias atrás no japão, o Booster SP: Raging Masters, que aparentemente deve vir pro TCG como um pacote ao estilo Hidden Arsenal ou apenas as cartas novas virão em um produto especial como foi o Zexal Collection Tin.
Deixando as especulações de lado: o post irá falar de 3 cartas em especial, mas com o cuidado de mencionar as demais assim que houver a necessidade. Como uma breve informação do baralho eu posso adiantar que o deck é completinho e possui jogadas de peso, não só pela Invocação Pêndulo, mas ele peca em alguns aspectos que eu vou destacar mais a frente. Entretanto, por ser um deck vindo do anime, ele ainda vai ganhar futuros suportes que podem ou não corrigir esses erros. Sem muito papo, as cartas do post serão estas:
Respectivamente: DD Magical Sage Kepler, Lease Laudering e DDD Leonidas the Rebellious Lord.
Para mais informações:
• Pq usar? - DDD
• Curiosidades - DDD
As 3 leis da Dimensão Diferente.
Kepler nasceu em 27 de Dezembro de 1571 em Weil der Stadt, foi professor de matemática em uma escola e em uma universidade na Áustria, um assistente do astrônomo Tycho Brahe e seus sucessores e viveu em uma época onde havia uma forte convicção religiosa, por esse motivo é possível encontrar argumentos religiosos em suas teses. Morreu em 15 de Novembro de 1630 com 58 anos.
Na arte da carta é possível notar esferas orbitando em volta da 'maquina-humanoide', essa é uma referência ao fato de Kepler ter levantado a ideia sobre o atual modelo do sistema solar, que mais tarde foi provado por Galileu Galilei como sendo verídico.
A Teoria do Desenvolvimento do Deck.
Kepler possui um efeito enquanto monstro de grande importância para o baralho como um todo, se tornando o cabeça por traz da maioria das jogadas, porém, ele não tem status bons para esse serviço e pode se tornar uma carta morta no campo ou no Extra Deck. Efeitos de busca são um dos clichês atuais do jogo, a busca pro jogo significa desenvolvimento de baralho, você está reduzindo o número de cartas nele e melhor que isto, você está adicionando cartas pra mão compensando a invocação da criatura para tal. Desenvolvimento de baralho buscando ou puxando cartas pra mão é algo que muitos decks buscam por criar vantagens e aumentar as probabilidades de pegar cartas que vão ser uteis na situação seguinte, motivo da explosão da engine de Upstart Goblin nos últimos meses, em DDD não seria diferente. Mas o que diferencia o suporte de busca de um deck do outro são os alvos, de nada adianta buscar cartas de potencial duvidoso (não é mesmo, Furnimal Dog?) e nesse tópico Kepler acerta: ele busca as cartas que mais fazem o deck se mexer, seja por mais desenvolvimento de baralho ou por invocar monstros que criam vantagem de campo.
Covenant with the Infernal Gate: principal alvo do efeito do Kepler, motivos ela tem de sobra, a carta é um buscador de monstros DD direto do baralho (junto ao Kepler seriam 2 cartas a menos no baralho) com um ponto negativo de receber dano nas suas Standby Phases, detalhe comum a todas as cartas Covenant (que o arquétipo sempre contorna sem problemas algum). O diferencial é que todo turno você pode buscar uma carta com ela, tornando-a um alvo obrigatório pro seu oponente e suas Mystical Space Typhoon, podendo ser usada como blefe para segurar armadilhas preciosas em campo e caso o oponente nada faça você estará desenvolvendo o baralho todo turno e gerando vantagens de cartas na mão. O arquétipo ainda possui monstros que invocam outros membros do cemitério (DD Night Howling) criando jogadas de vantagens de campo e fazendo investidas mais fortes no oponente.
Covenant with the Swamp King: segundo alvo principal do Kepler, a carta possui uma premissa interessante e que não deixa a desejar quando ela é colocada em ação. Os DDD possuem atualmente um único monstro que pode ser invocado pela carta (DDD Temujin the Raging Inferno King), mas acredito que virão mais. Temujin aparenta ser um monstro franzino, com pouco ATK e isso de fato é um ponto negativo, mas que é compensado com seu efeito, que quando você começar a investida de campo, ao invocar um monstro DD ele vai lá e busca outro do cemitério (podendo ser os próprios monstros usados na sua invocação). E por ser um monstro franzino ele ainda ganhou um efeito de busca após sua destruição, adicionando uma Covenant do seu cemitério para mão. Atualmente ele é mais que o necessário para a Swamp King ter jogo no deck. Um detalhe legal é que ela pode fazer a fusão por banir monstros do cemitério, mas que acredito não ter tanta relevância, pois a maioria dos monstros DD são pêndulos que vão pro Extra Deck após sair de campo.
Covenant with the Dark Witch: por ser uma armadilha a carta não tem aquela pegada rápida como as outras duas cartas, porém é um fator surpresa que pode estragar os planos do seu oponente. O ponto contra da carta é o custo de descarte, que pode sim ser muito útil em conjunto a outras cartas (DD Night Howling), mas que ainda assim é algo traiçoeiro uma vez que o deck não é bom em usar desenvolvimento de cemitério, salvo exceções. O fato de poder ativar seu efeito no turno do oponente o aumento bruto no ATK dos DD (destruir por batalha se torna uma má ideia pro oponente) já faz da carta uma opção pra por no deck.
Pêndulos não são o forte dos astrônomos.
Quanto ao efeito pêndulo da carta, aqui eu não posso poupar criticas. Tanto ele como seu parceiro (DD Magical Sage Galilei) possuem restrições e efeitos similares, a parte de impedir invocações de monstros além DDs não é nem o ponto negativo (é uma saída válida pro deck não virar uma várzea) o verdadeiro problema é a instabilidade das escalas pêndulo. Ambos Galilei e Kepler possuem escalas pêndulos nos dois extremos, a menor e a maior possível, são criaturas confiáveis para fazer um abalo em campo. Porém eles mudam suas escalas todo turno, um turno desses você não vai poder fazer absolutamente nada (novamente, o detalhe de destruir monstros não-DD é totalmente plausível). A instabilidade nas escalas é um problema, primeiro pelo motivo apresentado acima, e segundo porque assim é mais fácil do oponente cauterizar as suas jogadas, uma vez que os monstros de peso dos DDD são monstros de nível 7 ou superior e somente o Kepler e o Proud Ogre tem escalas altas (raramente o Galilei).
Outro ponto negativo da carta vai mais pro aspecto citado no tópico anterior: ele não tem status de um bom buscador. Podemos comparar com o próprio Furnimal Dog, de quem eu debochei recentemente, ele possui um nível de peso no jogo e um ATK acima da média (pro nível dele somado ao seu efeito), ele é a criatura perfeita para você invocar normalmente a qualquer hora, o Kepler não: o nível 1 é aceitável, mas o ATK é o que mata a carta já que pra criar vantagem com ele seria necessário a invocação normal (lembrando que Pêndulos vão para o Extra Deck após sair de campo e lá só a DD Lilith consegue dar jeito no pobrezinho já que não existe como invocar monstros Nível 1 por pêndulo, mancada hein, Konami?) e fazendo tal você está mais que aberto pra danos, fora as suas Covenant, dependendo do quão agressivo for o deck do seu oponente você perde por causa dessa jogada gananciosa. No mais, Kepler é um monstro com um grande potencial, entretanto um pêndulo duvidoso, pense bem na hora de escolher quem vai ser ativado como pêndulo, DDD tem muitos outros monstros bons para a função (Cerberus, Proud Ogre e Hell Armagedon são bons exemplos).
Outro ponto negativo da carta vai mais pro aspecto citado no tópico anterior: ele não tem status de um bom buscador. Podemos comparar com o próprio Furnimal Dog, de quem eu debochei recentemente, ele possui um nível de peso no jogo e um ATK acima da média (pro nível dele somado ao seu efeito), ele é a criatura perfeita para você invocar normalmente a qualquer hora, o Kepler não: o nível 1 é aceitável, mas o ATK é o que mata a carta já que pra criar vantagem com ele seria necessário a invocação normal (lembrando que Pêndulos vão para o Extra Deck após sair de campo e lá só a DD Lilith consegue dar jeito no pobrezinho já que não existe como invocar monstros Nível 1 por pêndulo, mancada hein, Konami?) e fazendo tal você está mais que aberto pra danos, fora as suas Covenant, dependendo do quão agressivo for o deck do seu oponente você perde por causa dessa jogada gananciosa. No mais, Kepler é um monstro com um grande potencial, entretanto um pêndulo duvidoso, pense bem na hora de escolher quem vai ser ativado como pêndulo, DDD tem muitos outros monstros bons para a função (Cerberus, Proud Ogre e Hell Armagedon são bons exemplos).
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O reino construído pelos contratos com o submundo.


A arte da Lease Laudering nos mostra o imperador que aparece nas cartas armadilhas "Imperial" e algumas outras relacionadas as cartas armadilhas "Royal" e mais pra frente a mudança que esse imperador sofre, sendo apresentado pelas cartas armadilhas "Tyrant". Resumindo brevemente a história contada por estas cartas: existe um reino onde o povo está indignado com as atitudes de seu imperador, revoltosos esses rebeldes buscam derrubar o rei do trono. Porém o rei responde a essas manifestações de forma ainda mais tirana, transformando-o numa criatura puramente opressora e cruel, vale citar que sua aparência nas cartas seguintes do conto se torna a de um gordo preguiçoso e rabugento de forma a explicitar ainda mais sua mudança.
Mas na Lease Laudering esse rei está cancelando pactos feitos com as cartas Covenant, lembrando que todas as cartas Covenants representam pactos feitos com diferentes entidades malignas, sendo todas elas alguem com poderes equivalentes a um rei, de diversas dimensões diferentes (não creio que seja correto afirmar que todos os lugares das Covenant ficam num mesmo universo, ainda mais pelo significado dos DDD). O engraçado da carta é que ele faz o pacto e antes do efeito negativo de suas ações ele o cancela, mas o que me chama a atenção não é só o fato de ser simples cancelar o contrato, como ele também gera vantagem.
Como dito no nome do tópico, talvez foi a partir desses pactos com o desconhecido que esse rei pode criar o seu reino e para sair em vantagem conseguiu cancelar os contratos antes do pagamento, porém o final da sua história não é um final feliz, ao menos a justiça foi feita.


Deus ex maquina, vulgo, advogado do diabo.
A carta é uma armadilha, ou seja, ainda pode ser facilmente cauterizada por um Mystical Space Typhoon no seu turno, mas uma vez que ela possa ser ativada e você possuir cartas Covenant, ela se torna um fator decisivo pro jogo: seja pela vantagem em cartas que você vai ganhar, seja pelos pontos de vida que você pode abrir mão pra ir sem medo pra cima do oponente. A grande jogada da carta não é nem a vantagem que ela proporciona, mas sim impedir esforços inúteis do oponente de parar suas Covenants: Mystical Space Typhoon às cegas contra DDD se torna um erro, assim como soltar ela em uma Covenant enquanto o oponente possui algo baixado. As Covenants são cartas fortes, de fato, mas elas tem um prazo de validade, depois de um tempo elas vão perdendo jogo e tirá-las dali é necessário, Lease faz isso sem você perder ritmo de jogo, ponto positivo pra ela.
Mas de nada adianta uma carta de vantagem absurda se o deck não corresponde ao chamado. Mas esse ,de longe, não é o caso dos DDD, o deck tem um foco único: ser agressivo. Ser agressivo em cima de vantagem de mão, campo e desenvolvimento de cemitério é o segredo do sucesso de muitos decks, tome como exemplo Lightsworn e Dragon Ruler.
Já o segredo dos DDD é a investida forte e rápida usando um pouco de desenvolvimento de cemitério (até por que a maioria deles vai pro Extra Deck, o deck é quase todo feito de Monstros Pêndulo) e algumas poucas cartas da mão, essa investida envolve geralmente o Temujin (o cabeça das jogadas, proteja-o bem), um Sincro Fiend de nível 7 (Alexander pode ser muito bem posto em segundo plano) e o Leonidas ou Hell Armageddon, os alvos de maior ATK do Temujin. Jogadas de peso, como esta, requer basicamente a Covenant with the Infernal Gate e a Covenant with the Swamp King, se você abrir o jogo sendo o segundo a jogar pense bem no que vai fazer, backrow é o que mais degola o deck e as jogadas, mas enquanto você tiver um Leonidas invocável e a Infernal Gate, virar a mesa não é nenhum desafio (quem teve a ideia imbecil de criar um buscador contínuo, espero que não vire moda).
Lease Laudering é uma carta querida pelo deck, um suporte inteligente e bem acessível para os momentos difíceis do deck ou para simplesmente quebrar tudo para cima do oponente. DDD depende muito de Covenant e Covenant cria vantagem com a Lease, então, uma carta interessante para por a 3 no baralho sem medo.
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This is Sparta!!
Assim como Temujin, Alexander e Caesar, Leonidas também é baseado em um líder com grande poder militar (novamente a ideia de poder alcançado a partir de pactos se confirma). Leônidas I foi um rei e general de Esparta (Antiga Grécia) de 491 a.c. até a sua morte (480 a.c.), sua figura se tornou um marco nos dias atuais devido ao filme Os 300 de Esparta (2006) onde a cena em que é dita a frase "This is Sparta" agradou tanto ao publico (por causa da atuação e da entonação de Gerard Butler) que esse recorte é usado até mesmo hoje com um teor humorístico pela internet a fora.
Mas Leônidas foi mais que um sátira de internet, ele se tornou um herói ao proteger a Grécia dos ataques dos persas junto ao seu exército, ele conseguiu impedir a invasão no primeiro confronto, mas nos confrontos seguintes e sendo traído por um de seus companheiros Leônidas foi derrotado pelo rei Xerxes I. Leônidas virou um mártir para os gregos que se levantaram e conseguiram expulsar os persas da Grécia. Há documentos históricos que citam que haviam 3 persas para cada grego na guerra.
Leonidas é a carta que conecta o deck todo fazendo o mesmo ter um sentido, um foco, assim como um verdadeiro líder militar deve conduzir seu exército.
O rugido de Leonidas, o Filho de Leão.
"Lease não é o suficiente, só ela não vai fazer o deck se encaixar como um todo, falta algo.". Para um deck atrair os duelistas a jogarem com o ele de forma competitiva é necessário que o mesmo seja completinho, um deck consistente, um deck com um objetivo. DDD possui cartas que se completam, uma se encaixa na outra criando mais vantagens, mais jogadas e com isso chegando a vitória, mas isso só ocorre com uma ordem certa de cartas, fato que deixa o deck com pontas soltas se você não finalizar o seu Straight Flush (certas vezes o Yu-Gi-Oh me lembra muito poker nessa de "combinação de cartas" para realizar as jogadas). Leonidas veio como o coringa que o deck precisava, ele funciona sozinho, ele funciona em conjunto e ele funciona como uma carta que adiciona pressão ao seu oponente, tudo isso só com o seu efeito de monstro (seu efeito pendular não consegue chamar atenção, mas tem seus momentos). E como todo coringa ele completa as jogadas na medida do possível, sem ser algo forçado e imbecil, certas vezes, dependendo muito das circunstâncias, torna esses adjetivos em seus respectivos antônimos. O deck ainda está em seus primórdios, mas sendo um começo com o pé direito graças ao Leonidas, mesmo sendo consistente (na medida) ele não consegue bater de frente com o formato a ponto de isso não parecer um jogo de azar.
As vezes a resposta é 'força de vontade'.
Começarei a falar de potencial do Leonidas pelo trivial: ele é o escudeiro contra suas próprias cartas. O custo das Covenants não são moderados, Lease já não é buscável, mas ajuda e muito antes que as coisas saim de controle. Por outro lado, uma das Covenants pode buscar o Leonidas, só essa jogada já pode colocar o oponente em check, o monstro tem um ATK forte, uma forma de invocação simples e principalmente, desnivela o poder de qualquer carta Covenant que você tenha, transformando uma carta "justa" (entre muitas aspas para a Infernal Gate) em uma carta "roubada", no linguajar popular.
Se futuramente o deck mudar seu estilo agressivo de jogo para um estilo de controle de jogo acredito que o Leonidas vai ser uma das chaves dessa mudança. Ele é um monstro que vai, vem e volta de forma rápida, combinando isso ao seu status e cartas armadilhas para protege-lo, você tem um potencial controle de mesa e o que realmente dá um aumento nesse potencial é a acessibilidade e, claro, a Infernal Gate, que vai lhe garantir +1 por vários turnos sem ter maiores consequências. O fato dele em conjunto a Infernal Gate também ser um "devo destruir" para o seu oponente, abre mais uma possibilidade para a carta, é bem comum o oponente focar loucamente em cima de destruir ambos, usar isso ao seu favor não é mistério para ninguém.
Um ponto mais 'off' da carta, mas que é uma ideia inteligente por parte da senhora Konami é que o Leonidas impede qualquer dano por efeito, mesmo que ele só impedisse danos de Covenant não seria motivo pra reclamar, ele estaria cumprindo o seu dever. É inteligente porque é comum, volta e meia, aparecer decks Burn em torneios, Chain Burn é o deck mais consistente atualmente dentre os voltados a vencer sem o uso de batalha (Final Countdown perdeu muito com as ultimas listas e Exódia é muito passivo), por isso e pelo fato de muitos jogadores não saberem como lidar com a situação (isso é bem comum, algumas vezes o deck é que não está apto para isso) alguns duelistas, mestres no estilo, usam o deck com maestria e conseguem altas posições de uma forma que eu considero "boba", sem tirar o mérito deles (pode parecer automático, mas não é. É fácil diferenciar o pessoal já acostumado com o deck dos novatos). Leonidas funciona também como um escudeiro para esses decks, enfrentando o "bobo" com algo ainda mais, caso DDD se torne um dominante de formatos, duvido jogarem com tanta liberdade com decks Burn por aí.
Rei dos Reis.
Liderar não é somente estar a frente dos demais, mas também faze-los lhe seguir. Como dito anteriormente, Leonidas é o coringa dos DDD, a interação dele com as Covenant já era algo forte, ele ainda possui sinergia com os outros membros do grupo de duas formas diferentes: ele pode ser o alvo dos efeitos do grupo, como pode ser o desencadeador de efeitos.
Novamente o diferencial dele é o ATK, a força bruta é o que definia um rei na antiguidade e é o que define um monstro de peso nos DDD. Temujin pode invocar qualquer um deles quando sua condição é alcançada, com um material para encher o campo e outro para criar vantagens, ser agressivo é tentador e dá resultado. Temujin, diferente do Alexander, é um monstro fraco e outro "devo destruir" pro oponente, pelo fato de ele ser o criador de múltiplas invocações, porém ele não é nada sozinho e DDD depende muito de Invocação Normal pras coisas acontecerem, isso o torna um monstro duvidoso em certos momentos. Leonidas é um motivo pra você não deixar um Kepler para cima no campo, mas sim fundi-lo com outro monstro e deixar um Temujin de guarda: o dano a se tomar vai ser menor e se você o defender direito o Leonidas vai se invocar no próximo turno e você vai ter um campo armado para um OTK. Isso também pode ser feito para o Alexander, mas ele só invoca monstros de nível 4 ou inferior, ele é o cabeça de jogadas para chamar Xyzs ou Synchros para auxiliar no jogo, não criar um campo bruto.
Um detalhe a tomar cuidado com o deck é que mesmo tendo um objetivo ele tem mais de um meio de alcança-lo e se você querer desenvolver os dois ao mesmo tempo isso só vai te atrasar no jogo. O primeiro meio é pelo Temujin e o Alexander, esse que é dependente das Covenants para acontecer. O segundo é pelo Leonidas, como já dito, ele sozinho já é perigoso, para esse método o ideal é buscar por monstros para completar a escala pêndulo, aqui é um assunto mais pessoal, cada um usa o monstro que mais acha adequado, porém eu sempre opto por Proud Ogre [8] (ao invés do Kepler [10]) e Hell Armageddon [4] ou Cerberus [6], além de fechar a escala e serem buscáveis eles tem efeitos que fazem o Leonidas se destacar ainda mais, podendo destruir praticamente qualquer bicho a frente (infelizmente os monstros pêndulos DDD não fazem muito além disso, não que seja ruim, mas podia ser algo melhor). Ter uma escala pêndulo extremamente grande não é importante aqui, basta poder puxar o Leonidas pro campo, um rei sabe se virar sozinho.
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Decklist: Its Time to D-D-Duel!
Para quem acompanhou o post todo até aqui devem ter pegado as informações sobre o deck, cada uma espalhada como migalhas entre as reviews. Com aquilo já é o suficiente para entender algumas escolhas na decklist, mas ainda tenho que dar o veredito, como autor, sobre ela: o que pode estranhar na lista é o número de algumas cartas no Main e no Extra Deck.
2 Covenant with the Dark Witch: não acho que ela seja uma carta obrigatória no Deck, ela é um bom Honest e ajuda a tirar mais vantagem coma Lease, uma vez que ela sozinha não altera tanto o curso da vantagem entre os jogadores. 3 DD Night Howling: tinha testado com 2, não me senti satisfeito, mas a escolha é bem pessoal porque não tem tanta diferença por ele ser buscável e tendo 3 ele parece limitar muito o deck à Invocação Normal, muitos dele na mão pode se tornar angustiante, ele é bem descartável nessas horas. 2 DD Lilith: a coitada do baralho, felizmente ela é uma das poucas cartas que ao saírem do campo vão para o cemitério, algo necessário pro Howling ter algum jogo sem ter que depender da Swamp King. 2 DD Cerberus: o efeito dele vem a calhar inúmeras vezes enquanto na zona pêndulo, não por mudar o ATK, mas sim o nível, isso abre um leque de muitas opções no jogo. 2 DDD Temujin the Raging Inferno King: o problema aqui é mais por falta de espaço no Extra, mesmo nos testes eu mal ter usado os Xyzs, me sinto mais seguro com eles lá. 1 DDD Alexander the King of Gales: mesmo motivo do Temujin.
Como dito, falado e gritado durante o post inteiro: este deck é agressivo ao quadrado! Se você abrir com Swamp King, Infernal Gate e algum DDD (Leonidas ou Hell Armageddon) você tem muito dano consigo, faça uso das jogadas com cuidado. Trap Stun pode funcionar de forma bem legal no deck, basta mover alguns pauzinhos no deck, só não aconselho retirar alguma dupla ou trinca de monstros.
Main Deck
|
Extra/Side Deck
|
Monsters [17]:
[3] DDD Leonidas the Rebellious Lord
[3] DD Magical Sage Kepler
[3] DD Night Howling [2] DDD Hell Armageddon the Cruel End Overlord [2] DD Cerberus [2] DD Proud Ogre [2] DD Lilith
Spells [11]:
[3] Covenant with the Infernal Gate
[3] Covenant with the Swamp King [3] Mystical Space Typhoon [1] Dark Hole [1] One for One
Traps [12]:
[3] Lease Laudering
[2] Covenant with the Dark Witch [2] Breakthrough Skill [1] Torrential Tribute [1] Solemn Warning [1] Bottomless Trap Hole [1] Compulsory Evacuation Device [1] Dimensional Prison |
Extra Deck [15]:
[2] DDD Temujin the Raging Inferno King
[1] DDD Alexander the King of Gales [1] Chaos King Archfiend [1] Blackrose Dragon [1] Temtempo the Percussion Djinn [1] DDD Caesar the Surging Waves King [1] Evilswarm Exciton Knight [1] Number 101: Silent Honor ARK [1] Castel, the Skyblaster Musketeer [1] Abyss Dweller [1] Number 80: Rhapsody in Berserk [1] Number 103: Ragnazero [1] Number 11: Big Eye [1] Mecha Phamton Beast Dracossack Autor: Subonito |
E mais um post vai se encerrando, acho necessário pedir desculpas em relação a regularidade, tinha feito uns 3 rascunhos diferentes e não conseguia desenvolver nenhum deles, exceto esse que demorou e muito para eu completar. Quanto às futuras reviews nem eu mesmo sei, tem muita coisa sendo revelada, não tem como aprofundar muito em tudo, mas o que passar outros redatores irão fazer alguma coisa a respeito, esses novos arquétipos que mal chegaram e já tem um fã clube não vão ser ignorados nem nada, relaxem.
Agora vou voltar ao meu "hiato", espero que tenham gostado e não se esqueçam de adicionar novas informações, pontos de vistas, sugestões ou até mesmo elogios nos comentários, isso é de grande importância para qualquer redator. Vou buscar de novo a regularidade, com posts simples, esses posts especiais acabam com qualquer um. Tenham um bom dia e falous!
Sei que não tem a ver com a matéria, mas vocês tem um dicionário competitivo, pq, as vezes vcs falam alguns termos que não sei o que é. Aí estou voltando a aprender a jogar yu-gi-oh, gostaria de algo assim, vocês tem?
ResponderExcluirProblema desse tópico é que não tem termos fixos, cada um usa alguma coisa diferente, muitas vezes em inglês mesmo. Eu tenho uma espécie de toc quanto ao uso do inglês, o que for traduzível eu acabo tentando traduzir. Claro que também tem aqueles consagrados (Ex: OTK, FTK, etc.) que se instalaram no jogo e é impossível de mexer, mas são poucos. Esses daí tem até pagina exclusiva na Wikia, sempre que não conhecer vale a pena checar.
ResponderExcluirEu já tinha avistado algum post nos rascunhos com uma ideia parecida a um dicionário de Yu-Gi-Oh, mas como é variável o uso de termos (seja pra deixar o post menos repetitivo ou apenas embelezar mais) não sei se seria tão útil. Yu-Gi-Oh é um jogo que só o tempo ensina certas coisas.
Talvez eu que precise arrumar meu método de escrever posts, como eu escrevo em dias separados, cada parte do post acaba ficando com um ritmo diferente e uma pegada diferente, capaz ainda de eu me contradizer no meio dele (;=;). Caso isso esteja atrapalhando muito o entendimento tem que avisar mesmo.
Pra manter o ritual antigo vivo; "gostei do banner, parabéns pra quem fez"
ResponderExcluirÓtimo post e é lindo zuar com esse Deck imitando o Akaba Reiji fazendo Fusão, Synchro e Xyz tudo no mesmo turno hahahaha.
*só reparou agora que não tem banner*
ResponderExcluirNão sou eu que faço os banners, essas modernidades de internet não são comigo e ninguém gosta do Paint (;=;). Já que eu tava a um mês e meio sem postar, seria angustiante esperar mais um pouco, se o Blu quiser fazer algo e colocar (ele é o autor dos banners que todos gostam e que todos parabenizam), ele faz.
ResponderExcluirA ideia das invocações eu gostei mais porque foi a primeira vez que um anime de Yu-Gi-Oh fez uma temática direito: eles vão apresentando cada invocação e seu poder separadamente entre os episódios e depois, BAM! Aparece o rival que possui todas elas. O anime construiu perfeitamente a temática e fechou ela com chave de ouro, dando não só importância ao personagem, como ao deck (isso faltava demais nos animes). E mesmo pro jogo essa ideia foi inteligente (só não foi criativa porque Sofia veio antes), mas eu ainda prefiro pela evolução que fizeram nos animes, tava precisando...
Eu não quis dizer sobre seu texto, rs quis dizer desses termos mesmo como: OTK, FTK etc.
ResponderExcluirPq as vezes eu lendo alguns posts me deparo algumas dessas siglas e nem sei o que significa, claro que tem o google para isso, mas, fazer um dicionário para agrupar termos usados no TCG fica mais fácil quando q, mas como vc disse que tem na Wikia, vou dar uma olhada.
Excelente post Subo, sempre com boas explicações e curiosidades além de fatos interessantes muito bem contados.
ResponderExcluirSabe, até o momento nunca tinha visto (tanto) problema com a dupla Kepler e Galilei. Lógico, como mencionado Pendulum Summon não é o ponto forte, mas o efeito de monstro do Galilei é bem útil tanto para evitar que alguma Covenant seja destruída por MST e CIA ou que o Kepler leve Breakthroug na fuça. Além do mais em 90% dos casos em que testei o deck Pendulum só foi necessário quando a única alternativa era bater. Mas certamente as desvantagens demonstradas é algo pra se levar em consideração.
Não mais, ótimo trabalho como sempre.
#Mustang.
Eu sou o autor dos meus próprios banners 8)
ResponderExcluir• Kim: a ideia é legal, dá ainda pra inserir mais do que só termos. Tem muita coisa que o duelista aprende com a experiência, não tem em nenhum livro de regras oficial. E é difícil ler algo em blogs de Yu-Gi-Oh voltados aos iniciantes ou os que estão voltando, muitas vezes são informações sobre atualizações e decks novos pros já presentes no jogo não se perderem muito (a ideia inicial do HCNC é dar uma base sobre o "novo"). Essa é uma ideia a se levar em consideração.
ResponderExcluir• Mustang: Eu tenho algumas tretas em relação ao Galilei, mas DDD tem umas 3 variantes diferentes (Pêndulo, Fusão Sincro e a Mista), na versão mista eu não gostei muito dele, acho que fica forçado tentar manter a base do Fusão/Sincro e a do Pêndulo juntas, tinha que dar uma aliviada na quantidade de monstros. Mas na variante puro-Pêndulo ele é um bom monstro, ainda mais quando ele estabiliza a escala 10.
• Padar0x: fazer banner é um trabalho complicado, ja tou um tempo matutando sobre aprender a usar o photoshop, mas até agora nada... ;=;
Espero que esse deck chegue logo ao TCG, ele pode ser tornar deveras interessante!
ResponderExcluirGostei muito dessa postagem, bem explicada e bem completa. E esse deck parece ser muito legal. Parabens Subo.
ResponderExcluirSim, sim. Mas além dos termos colocaria o que?
ResponderExcluirÉ que eu jogava yu-gi-oh já faz alguns anos, com aquelas cartas Falsiê, na verdade quando parei, tava passando GX na Nick, cheguei a comprar dois decks pré-montados, mas, nunca parei para analisa-los e ver se era bom, e tbm nunca joguei em torneios oficiais ou não oficiais, mas sinto muito vontade de participar apesar de não ter uma estratégia em mente. Mas queria reaprender já que agora tem novos tipos de summon. o Básico eu já sei, o problema é montar um deck e essas coisas de meta game.
Bom post subonito, grande e bem organizado como sempre e como a galera gosta. Quanto ao banner, não tive tempo de colocar um antes, mas agora tá tudo certo xD
ResponderExcluirÓtimo post adorei, sem tirar nem por.
ResponderExcluirEu nunca pensei no Leonidas como um "monstro principal" no deck DDD, eu considero mais o Kepler já que uma mão inicial com ele é melhor que com o Leonidas.
Na deck list achei muito boa, acho que vai mais da preferencia mesmo. Eu uso nos monstros não uso Proud Orgre, acho ele só util se estiver mais puxado pro pendulo e tem chance de ficar dead na mão/pzone, uso 1 Galilei pelo efeito de monstro. uso 1 Hell pelo mesmo motivo do Ogre. Uso 3 temujin e 2 gale, eu sei que o extra estreito, mas quando o duelo fica muito longo é bom ter mais deles.
Eu uso o combozinho de Magic planter com Trap continua, aproveito umas Haunted/Fiendish/DarkWitch pra acelerar, entao em S/T ta bem diferente do meu. Mas vou testar desse jeito tbm. Ótimo bpost
nossa veio, que post perfeito cara! sem palavras para definir o que acabei de ler. simplesmente matador! mues parabens ao autor do texto.
ResponderExcluir• Kim: falar também de um pouco sobre rulings, sobre tipos de efeitos e suas prioridades e também falar de impacto das regras no jogo. Os livrinhos de regras deixam muita ponta solta (isso levando em conta os de 2011, os ultimos que eu tive contato)
ResponderExcluir• Cyberblu: agora a tradição sobre o banner está no meu post, agora ele está completo. Valeu ae, como sempre. xD
• Adson: no fim deve ter uma versão de deck absoluta (a mais consistente, sempre vai ter), mas enquanto o deck não cai no gosto do povo por completo ele está sujeito e muito a opções pessoais, o que é bem legal e engraçado. Pelo cabeçudo (Hell Armageddon) eu acabo tendo um afeto maior, só por causa do efeito Pêndulo mesmo, mas tem um pessoal que curte 3 dele e Trade-In só pra, né, Draw. 3 Temujin é o ideal mesmo, mas quanto ao Gale, um só acho que já tá de bom tamanho.
• White Wolf: Nossa cara... realmente não sei como responder, esses adjetivos estão me deixando lisonjeado. Valeu pelo apoio, assim como todos que também elogiaram pelos comentários, o trabalho está chegando em bom estado ao publico e isso empolga qualquer um a fazer posts... erm... simplesmente matadores. (perdão a ironia, mas foi um adjetivo realmente inusitado, valeu xD)
Ah sim entendi, seria bacana sim.
ResponderExcluirTbm deixar um tópico especifico para as regras do TCG para aqueles que estão iniciando ou reiniciando no TCG, sei que tem em outros sites q já as tem, mas deixar o quanto de informações possível aqui no Nexus. Quer dizer se já não tiver né.